"O Reino dos céus é comparável ainda a uma rede que se lança ao mar e que reúne peixes de toda espécie. Quando está cheia, puxam-na para a praia, depois, sentados, juntam em cestos o que é bom e jogam fora o que não presta. Assim acontecerá no fim do mundo: os anjos sobrevirão e separarão os maus dentre os justos e os lançarão na fornalha de fogo; lá haverá choro e ranger de dentes. Compreendestes tudo isso? - 'Sim', responderam-lhe. E Jesus lhes disse: 'Assim, pois, todo escriba instruído acerca do Reino dos céus é comparável a um dono de casa que tira do seu tesouro coisas novas e antigas'".
Jesus de Nazaré continua explicando por parábolas as comparações que nos aproximam do Reino dos céus (expressão do Evangelho de Mateus para Reino de Deus...). Esta parábola, assim como a do joio, apresenta e acentua a coexistência de maus e de bons, até o fim dos tempos. Ela insiste na ameaça do que se diz respeito ao que não presta. A rede real, usada pelos pescadores na época de Jesus, tinha grandes dimensões e exigia a colaboração de várias pessoas para puxá-la até a praia. A ideia é atingir a maior quantidade possível de destinatários. É importante lembra que o chamado dos discípulos começou com uma imagem de pesca. Peixes bons e peixes ruins, destes últimos se ouvirão choro e ranger de dentes, pois, não conseguiram captar a mensagem de Jesus de Nazaré. Como estão as redes em nossas comunidades, sobram peixes ruins ou faltam peixes bons? Estamos fazendo acontecer a justiça do Reino de Deus?
Emerson Sbardelotti
* TEB - TRADUÇÃO ECUMÊNICA DA BÍBLIA. São Paulo: Paulinas / Loyola, 1996.
** Arte: Anderson Augusto (MG).
Jesus de Nazaré continua explicando por parábolas as comparações que nos aproximam do Reino dos céus (expressão do Evangelho de Mateus para Reino de Deus...). Esta parábola, assim como a do joio, apresenta e acentua a coexistência de maus e de bons, até o fim dos tempos. Ela insiste na ameaça do que se diz respeito ao que não presta. A rede real, usada pelos pescadores na época de Jesus, tinha grandes dimensões e exigia a colaboração de várias pessoas para puxá-la até a praia. A ideia é atingir a maior quantidade possível de destinatários. É importante lembra que o chamado dos discípulos começou com uma imagem de pesca. Peixes bons e peixes ruins, destes últimos se ouvirão choro e ranger de dentes, pois, não conseguiram captar a mensagem de Jesus de Nazaré. Como estão as redes em nossas comunidades, sobram peixes ruins ou faltam peixes bons? Estamos fazendo acontecer a justiça do Reino de Deus?
Emerson Sbardelotti
* TEB - TRADUÇÃO ECUMÊNICA DA BÍBLIA. São Paulo: Paulinas / Loyola, 1996.
** Arte: Anderson Augusto (MG).
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