quarta-feira, 20 de julho de 2016

Evangelho do Dia (20/07/2016)



Evangelho do Dia (20/07/2016) - Mt 13, 1-9*:

"Naquele dia, Jesus saiu de casa e sentou-se junto ao lago. Reuniu-se junto a ele uma grande multidão; por isso ele subiu a uma barca e sentou, enquanto a multidão, estava de pé na margem. Explicou-lhes muitas coisas com parábolas. 
'Um semeador saiu a semear. Ao semear, algumas sementes caíram junto ao caminho, vieram os pássaros e as comeram. Outras caíram em terreno pedregoso com pouco terra. Faltando-lhes profundidade, brotaram logo; mas, ao sair o sol, elas se abrasaram e, como não tinham raízes, secaram. Outras caíram entre espinheiros: os espinheiros cresceram e as sufocaram. Outras caíram em terra fértil e deram fruto: algumas cem, outras sessenta, outras trinta. Quem tiver ouvidos, escute'".

Neste Evangelho encontramos Jesus de Nazaré nos limites geográficos de Israel e os povos gentios, um ambiente ideal para falar do alcance universal do reinado e da misericórdia de Deus. Faz do lago o cenário e da barca o púlpito, a sinagoga já não lhe basta, era preciso ir onde o povo estava, para fora, como tem feito o Papa Francisco. O termo parábola pode indicar diferentes figuras de linguagem: comparação, provérbio, charada, história. O objetivo é propor uma verdade importante e novas ideias, utilizando elementos da vida diária dos ouvintes. Como recurso ela atrai quem a escuta para dentro da narrativa, motivando-a uma avaliação e exigindo uma resposta. O termo indica comparações que ilustram ou revelam aspectos da vida. Pode ter forma descritiva ou narrativa, pode ser simples ou bem elaborada. Pode tanto encobrir, despertando a curiosidade. Estas duas funções, descobrir e encobrir, se atribuem às parábolas de Jesus. É a parábola da vitalidade do anúncio do Evangelho, porém, condicionado pelo modo como as pessoas irão receber tal anúncio.

Emerson Sbardelotti

*BÍBLIA DO PEREGRINO. 2.ed. São Paulo: Paulus, 2005.

** Arte: Francisco Daniel


Nenhum comentário: