sábado, 14 de junho de 2008

O VIAJANTE CAMINHONEIRO

O VIAJANTE CAMINHONEIRO

despedida sim,
mas tristeza não.
quem sabe o amanhã,
o que suporta o coração,
que diz sempre sim ou não,
para o amor ou a paixão.

se da vida nada tenho,
nada posso deixar aqui,
por que somos da terra um convênio,
na partida de todos,
os que vivem na esperança:
de encontrar um mundo novo.


é rebelde o tempo,
que nos desgasta a envelhecer,
e triste a recordar o passado,
quando tudo podemos,
é o hoje no futuro...
é só lembranças que guardamos
e o ecoar da negação,
que sozinhos terminamos.

por ser a sombra dos meus pensamentos,
é muito triste acordar,
mas as lembranças que ainda existem,
vivem no tempo a me acompanhar...
por ser a força do destino,
eu já não posso evitar essa cruz
de todo o caminho,
que a gente leva devagar.

e bem distante ele pára no posto,
seu corpo cansado pedindo para descansar,
se embala no travesseiro,
por ser o companheiro,
que no amanhã irá te despertar.

assim,
em lembranças e saudades...
que bate forte no peito...
o viajante segue sempre em frente,
no retorno a saudade
e a alegria por poder sempre retornar.
Clauzira Ghisolfi (minha madrinha)

* Autor da Foto: Warllem Soares

3 comentários:

Anônimo disse...

Oiiiiiiiii...

O blog tah otimo...

Muito legal mesmo...

Bjussssss...

Adriana disse...

Oi poeta, gostei daqui!
Parabéns pelo blog. Não se preocupe que uma hora dessas a gente se encontra no msn p conversar. Agora estou em Araguatins, Tocatins... à margem do Rio Araguaia... lindo é o por do sol aqui!
Abraços...

Emerson Sbardelotti disse...

poxa anônimo...mostra a sua cara aí camarada...rs...

dri...o Araguaia é maravilhoso mesmo, eu estive aí quando morei na Prelazia de São Félix do Araguaia, na casa de Pedro Casaldáliga...
beijos e sempre apareça viu minha cantora.

Emerson