despedida sim,
mas tristeza não.
quem sabe o amanhã,
o que suporta o coração,
que diz sempre sim ou não,
para o amor ou a paixão.
se da vida nada tenho,
nada posso deixar aqui,
por que somos da terra um convênio,
na partida de todos,
os que vivem na esperança:
de encontrar um mundo novo.
é rebelde o tempo,
que nos desgasta a envelhecer,
e triste a recordar o passado,
quando tudo podemos,
é o hoje no futuro...
é só lembranças que guardamos
e o ecoar da negação,
que sozinhos terminamos.
por ser a sombra dos meus pensamentos,
é muito triste acordar,
mas as lembranças que ainda existem,
vivem no tempo a me acompanhar...
por ser a força do destino,
eu já não posso evitar essa cruz
de todo o caminho,
que a gente leva devagar.
e bem distante ele pára no posto,
seu corpo cansado pedindo para descansar,
se embala no travesseiro,
por ser o companheiro,
que no amanhã irá te despertar.
assim,
em lembranças e saudades...
que bate forte no peito...
o viajante segue sempre em frente,
no retorno a saudade
e a alegria por poder sempre retornar.
Clauzira Ghisolfi (minha madrinha)
* Autor da Foto: Warllem Soares
3 comentários:
Oiiiiiiiii...
O blog tah otimo...
Muito legal mesmo...
Bjussssss...
Oi poeta, gostei daqui!
Parabéns pelo blog. Não se preocupe que uma hora dessas a gente se encontra no msn p conversar. Agora estou em Araguatins, Tocatins... à margem do Rio Araguaia... lindo é o por do sol aqui!
Abraços...
poxa anônimo...mostra a sua cara aí camarada...rs...
dri...o Araguaia é maravilhoso mesmo, eu estive aí quando morei na Prelazia de São Félix do Araguaia, na casa de Pedro Casaldáliga...
beijos e sempre apareça viu minha cantora.
Emerson
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