PENSO, LOGO EXISTO
Estou sentado no banco da praça
meu cachorro testemunha o meu cansaço
olho para frente e só vejo o passado
as marcas estão no corpo e por todo o lado
as pessoas passam depressa
não olham para mim
queria estar conversando com alguém
pois conversar é igual a cuidar de um jardim
eu cuido do jardim da praça
aqui é a minha vida e a minha casa
é esta a crença que sigo
penso, logo existo
a solidão das pessoas pode ser a culpada
pela violência que aumenta ainda mais
uma menina se interessou pelo meu cachorro
e pra mim um sorriso cheio de paz
mas o meu cachorro insistiu em ficar
e eu fiquei um pouco mais feliz
amanhã seu moço, se passar por aqui
não se esqueça de admirar o jardim
Emerson Sbardelotti
12 de julho de 2010
15:58
Foto de Anny Arantes
*direitos reservados*
Se sinta em casa. Aqui você encontrará meus poemas, textos, artigos e crônicas do cotidiano. Evangelizando com o jeito CEB's de ser! Abreijos com fraternura. Emerson Sbardelotti
segunda-feira, 12 de julho de 2010
NAQUELA CASA
NAQUELA CASA
Naquela casa
o tempo não passou
naquela casa
nosso amor começou
aquelas árvores são testemunhas
dos gemidos e de todas as aventuras
nas noites de lua cheia não tinhamos medo da escuridão
dormiamos à beira da fogueira, como viemos, no chão
mas não há loucura maior do que bem viver
naquele mar planejamos ser três
só restou a lembrança no retrato antigo
e o desejo de lhe abraçar só mais uma vez
naquela casa
quando entro, choro de emoção
naquela casa
deixei minha paz e o meu violão
e a vida insiste em continuar
e a cada nova estrada sinto algo
que naquela casa experimentei
por mais que eu ande, ali é o meu lugar
Emerson Sbardelotti
12 de julho de 2010
15:39
Foto: Anny Arantes - Paraty/RJ
*direitos reservados*
Naquela casa
o tempo não passou
naquela casa
nosso amor começou
aquelas árvores são testemunhas
dos gemidos e de todas as aventuras
nas noites de lua cheia não tinhamos medo da escuridão
dormiamos à beira da fogueira, como viemos, no chão
mas não há loucura maior do que bem viver
naquele mar planejamos ser três
só restou a lembrança no retrato antigo
e o desejo de lhe abraçar só mais uma vez
naquela casa
quando entro, choro de emoção
naquela casa
deixei minha paz e o meu violão
e a vida insiste em continuar
e a cada nova estrada sinto algo
que naquela casa experimentei
por mais que eu ande, ali é o meu lugar
Emerson Sbardelotti
12 de julho de 2010
15:39
Foto: Anny Arantes - Paraty/RJ
*direitos reservados*
sexta-feira, 9 de julho de 2010
A CAPELINHA
A CAPELINHA
A capelinha ainda está no mesmo lugar
onde nos vimos pela primeira vez
onde fizemos as primeiras juras de amor
lá eu lhe entreguei o meu coração
a capelinha nos abrigou nas noites de lua cheia
nos protegeu de todos os perigos e das tentações
tanta história para contar e relembrar
mas a vida não parou e eu só pude olhar
para o presente que hoje vivo
a ferida cicatrizou e insisto em
visitar os lugares de nossa felicidade
consigo relaxar e entrar para a eternidade
a capelinha pode não estar ali quando eu voltar
daqui alguns anos se a idade deixar
e aproveito para tirar uma foto e por instantes
vejo você com braços abertos a me chamar
Emerson Sbardelotti
09 de julho de 2010
19:53
Foto de Anny Arantes - Capelinha da Fazenda Santana - Pantaleão (Amparo/SP)
*direitos reservados*
DE COSTAS
DE COSTAS
Os cabelos soltos e encaracolados
o olhar fixo para a beleza
na praia do Félix encontrou a certeza
que estar vivo é estar feliz
de costas para a tristeza
de frente para a natureza
e as ondas ainda não alcançaram os seus pés
e os pensamentos viajam na mesma direção
o olhar fixo não percebe a lágrima que escorre
deslizando por todo o corpo alcança o chão
e as ondas ainda não alcançaram os seus pés
mas o barulho que fazem...fazem uma canção
de costas a sensualidade aflora
de tarde está na hora de ir embora
sentada na pedra ela olha
e os cabelos encaracolados se soltam mais
o vento sopra na matinha anunciando
que as ondas molham seus pés...é a paz
Emerson Sbardelotti
09 de julho de 2010
19:22
modelo fotografada: Anny Arantes - Praia do Félix
*direitos reservados*
Os cabelos soltos e encaracolados
o olhar fixo para a beleza
na praia do Félix encontrou a certeza
que estar vivo é estar feliz
de costas para a tristeza
de frente para a natureza
e as ondas ainda não alcançaram os seus pés
e os pensamentos viajam na mesma direção
o olhar fixo não percebe a lágrima que escorre
deslizando por todo o corpo alcança o chão
e as ondas ainda não alcançaram os seus pés
mas o barulho que fazem...fazem uma canção
de costas a sensualidade aflora
de tarde está na hora de ir embora
sentada na pedra ela olha
e os cabelos encaracolados se soltam mais
o vento sopra na matinha anunciando
que as ondas molham seus pés...é a paz
Emerson Sbardelotti
09 de julho de 2010
19:22
modelo fotografada: Anny Arantes - Praia do Félix
*direitos reservados*
quinta-feira, 8 de julho de 2010
CASA DA VÓ JOANA
CASA DA VÓ JOANA
O tempo passou tão depressa
o tempo é amigo que chega sem avisar
o tempo é inimigo para quem não reza
naquele número 3 em Paraty, a bonança
a casa da Vó Joana
naquela antiga janela ela ainda está descansando
olhando o futuro com olhos cansados do passado
e coloca suas mãos no rosto segurando o queixo
as mudanças não mudaram o que tem de melhor
dentro do peito...depois do último beijo...dentro do peito...
nenhuma ruga irá sair do seu rosto
ela não apagará tudo o que de bom viveu
o que de aconteceu de ruim, chorou e já se perdeu
nos cabelos brancos a serenidade dos dias e da canção
não há só a saudade, mas sim, a vida em seu coração
na casa da vó Joana você será sempre bem vindo
você estará sempre perto do aconchego
naquela antiga janela os olhos do passado
enxergam o presente com esperança e amor
na casa da vó Joana, o tempo foi mas voltou
Emerson Sbardelotti
09 de julho de 2010
02:46
A partir de foto de Anny Arantes em Paraty/RJ
*direitos reservados*
O tempo passou tão depressa
o tempo é amigo que chega sem avisar
o tempo é inimigo para quem não reza
naquele número 3 em Paraty, a bonança
a casa da Vó Joana
naquela antiga janela ela ainda está descansando
olhando o futuro com olhos cansados do passado
e coloca suas mãos no rosto segurando o queixo
as mudanças não mudaram o que tem de melhor
dentro do peito...depois do último beijo...dentro do peito...
nenhuma ruga irá sair do seu rosto
ela não apagará tudo o que de bom viveu
o que de aconteceu de ruim, chorou e já se perdeu
nos cabelos brancos a serenidade dos dias e da canção
não há só a saudade, mas sim, a vida em seu coração
na casa da vó Joana você será sempre bem vindo
você estará sempre perto do aconchego
naquela antiga janela os olhos do passado
enxergam o presente com esperança e amor
na casa da vó Joana, o tempo foi mas voltou
Emerson Sbardelotti
09 de julho de 2010
02:46
A partir de foto de Anny Arantes em Paraty/RJ
*direitos reservados*
quarta-feira, 7 de julho de 2010
EU VOU CANTAR
EU VOU CANTAR
eu amo a poesia
eu berro nas minhas músicas
baby, o poeta voltou
Emerson Sbardelotti
eu amo a poesia
mas o que seria de mim
sem o teu amor
sem a filosofia
que existe no teu olhar
eu berro nas minhas músicas
eu berro pois não sei chorar
neste eterno blues tão azul
minha ignorância virou adubo
como cinzas em alto-mar
baby, o poeta voltou
e ele vai gritar
baby, você exagerou
ele vai deitar e rolar
e eu vou cantar
Emerson Sbardelotti
07 de julho de 2010
20 anos sem Cazuza
1 dia sem Ezequiel Neves
11:40
*direitos reservados*
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